terça-feira, 25 de setembro de 2012

"No fundo eu sabia aonde aquilo ia dar, mas na hora não temi a nada. Fui, me entreguei completamente ao momento até aquele êxtase acabar.. E agora? O que eu vou fazer? Será melhor partir logo de uma vez? Mas e chegando lá? O que vai acontecer? Não sei... Esse foi um dos poucos momentos em que eu queria que alguém me desse uma solução exata e tranquila. Mas não dava, não tinha como. A sede batia sem parar, era um copo de água atras do outro e o nervosismo sendo alcançado até o pico... E pronto, o vulcão entrou em erupção.... espalhou larva para todos os lados e não teve como ninguém escapar. Nessa hora eu temia ha algo muito mais forte, além do meu autoconhecimento. Estava febril, nervosa, tremula... Meu deus, o que é isso? O que esta acontecendo comigo? E de repente... meu coração doeu tão forte que pensei que desse vez eu não pudesse aguentar. Passei horas em estado vegetativo, quando dei por mim, estava acordando as 17h da tarde num domingo. Relembrei tudo o que havia acontecido, só voltei a dormir as 10h. Acordei as 16h com uma ligação me lembrando que havia um compromisso muito importante, o qual não havia motivo para perder. Então levantei, tomei um banho bem demorado e fui. Não dormi em casa, achei melhor ficar por onde estava. Ali eu estava me sentindo bem, estava em paz. Hoje, ao chegar em casa, me peguei pensando novamente em tudo o que ocorreu. Não que eu tenha me arrependido do fato, só queria que as consequências fossem menos duras. Não sinto fome, só sinto um vazio, um medo que não sei responder, uma dor tão triste que nem se quer me deixa chorar... "