segunda-feira, 2 de setembro de 2013


Como se fosse muito clichê dizer que estou a cada dia mais morta. Digo, morta por dentro. Meu coração esta ficando amargo, duro, adoecido. É como se todas as coisas boas estivessem com uma infecção. A infecção da tristeza, da agonia, do rancor. Ah, que angustia. Me dói. E tem me doído por meses.
Numa forma imatura, tento acreditar que uma flor morta possa renascer. Um jardim pode sim reflorescer. Não pode? Ai está a minha esperança.
Faz meses desde o meu riso. Digo o riso verdadeiro, que não é exposto numa tentativa de dizer que está tudo bem. Um riso espontâneo afirmando a paz de se viver. É deste sorriso que eu preciso todos os dias. O riso espontâneo de paz.
Sinto o meu coração doer toda vez que a raiva explode. Funciona como aquele jogo de bola, três cortes. O ultimo corte é sempre o mais dolorido. É exatamente assim que se encontra o meu coração, dolorido. Estou cada vez mais decepcionada com as pessoas, com a forma como lidam com as coisas, do tamanho da importância a coisas fúteis. Céus, será que ninguém percebe que um dia tudo isso acaba? Por que agir de forma tão escura? Tão egoísta? Arisca? Não, não entendo. E talvez seja por não entender que me dói tanto. (...)

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