domingo, 3 de fevereiro de 2013


"Procuro evitar comparações, entre flores e declarações, eu tento te esquecer. A minha vida continua mas é certo que eu seria sempre sua. Quem pode me entender? Depois de você, os outros são os outros e só..."

Já se passaram seis meses e ainda sinto o coração acelerar toda vez que cito ou penso em você. Será que isso não é demais? Será que não estou sonhando alto demais a ponto de me machucar demais quando por meus pés no chão?! Sabe, esses seis meses que passaram só serviram pra me deixar triste, deprimida, confusa, receosa, com saudade e definitivamente apaixonada. O que?! Acha que seis meses longe de uma pessoa não pode servir para uma paixão com a mesma acontecer? Sim, pode. E exclamo que isto é muito ruim! Se pudesse, estaria ao seu lado sorrindo descontroladamente, abraçando durante as vinte e quatro horas seguidas de um dia. 
Sei que a essa altura pode ter arranjado um novo amor, pode ter conhecido uma mulher bacana que seja mais prática e mais amável. Tenho consciência de que pode estar apaixonado, mas peço a Deus que seja por mim. Pessoas entram e saem das nossas vidas assim como roupas, creio que possa ter conhecido novos gostos, possa ter beijado outras mil bocas, ter achado que se encaixaria legal com uma certa pessoa aleatória mas não deu certo. É assim que ando vivendo, aleatoriamente. Não há beijo, abraço, conversa ou sorriso melhor do que o seu, não há companhia melhor. O tempo não para, não pode parar e há consequências durante a vida seguida de nossas escolhas. Sei que não tenho feito boas escolhas em relação a nós, não movo uma palha. E você também não. Juro que se soubesse o que se passa contigo, não esperaria um dia para ir até você. Posso estar errada em esperar um sinal seu, ser covarde por não encarar os fatos sem ter algo, digamos, positivo. Assumo, sou covarde mesmo! Meu medo não consegue ser maior do que a minha vontade de querer que de certo, mas tem uma força muito grande sobre isso tudo e se não for a perda do mesmo, não sei se posso seguir adiante em planos falhos.

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